domingo, 4 de julho de 2010
Semana passada fui a cidade de Cortês, com a repórter Izabela Barbosa, fazer uma matéria sobre o estrago que o rio tinha feito na cidade. Logo na chegada, era possível ver que existia um tipo de muro de arrimo que impedia que a água invadisse a cidade. Porém, o muro tinha sido levado pela força do rio, o que formou uma enorme cratera bem no meio da rua. A água invadiu uma unidade de saúde que ficava na beira do rio e algumas barreiras, no município, também tinham vindo a baixo pelo excesso de água das chuvas.
Diante de tamanha destruição, eu tinha muitas opções de imagens para serem capturadas. Ao passar da ponte na entrada do município pude ver, do lado direito, casas destruídas e entre elas uma me chamou a atenção. Fui ao carro, peguei o tripé, a câmera e coloquei o filtro dois (5600 K), bati o branco e comecei a trabalhar. Existia uma casa, se eu não me engano era de segundo andar, que um lado inteiro havia desmoronado e lá em cima ficava um quarto (ou o que restou dele) e ainda se podia ver uma cama. Uma imagem bem forte, pois indicava que os moradores não tiveram tempo sequer de retirar os móveis, e que poderiam ter sido pegos de surpresa no momento em que dormiam.
Outra imagem que me tocou muito foi a de uma igreja presbiteriana que foi completamente destruída só restando a fachada em pé. E, mais uma vez uma imagem muito forte. Logo depois da igreja tinha uma bíblia, acho que tinha sido levada pelas águas, mas ela ainda tinha ficado próxima da igreja. Esse tipo de cena sempre toca as pessoas, pois diante de tanta destruição a única esperança vem do alto. A matéria na integra pode ser vista no site www.jcinterior.com.br .
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