Jornalismo

“Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."

Gabriel Garcia Márquez

Um pouco do dia a dia de uma equipe de televisão

segunda-feira, 9 de agosto de 2010



No domingo (1º), tive a oportunidade de ir gravar, pela primeira vez, a corrida da galinha, em São Bento do Una. Uma variedade imensa de imagens para serem captadas, muitas cores e muitos personagens diferentes, o que enriquece uma matéria.

Por se tratar de corrida, ainda mais de galinha, isso exige um pouco mais do repórter cinematográfico. As aves correm muito rápido e você tem literalmente que correr também senão acaba perdendo o principal da festa, que é a corrida em si. E por todos esses fatos, você tem sempre que ficar atento no que está acontecendo pra gravar os melhores takes do acontecimento, pegar os detalhes das galinhas, das roupas que vestem nelas, e principalmente a largada e a chegada da corrida evitando sempre entrar na frente de outros cinegrafistas, até porque vem muita gente de outras emissoras cobrir o evento também.

Estava um dia de muita luz o que fez usar o filtro 5600º + ND, ou seja, filtro 3. Como eu sabia que iria me movimentar muito, levei também um microfone sem fio UWP da sony, que possibilita que a repórter possa tomar mais distância da câmera e ajuda na hora de correr.